Inserção do menor no mercado de trabalho é tema de audiência em Belo Horizonte

Uma audiência coletiva promovida pela Procuradoria Regional do Trabalho da 3.ª Região de Minas Gerais, realizada em Belo Horizonte, no dia 29 de setembro, abordou  a inserção de menores no mercado de trabalho, enfatizando parcerias e outras estratégias para combater irregularidades e promover o crescimento profissional e pessoal dos jovens. 

Participaram da audiência, além de integrantes do Ministério Público do Trabalho e de entidades do Sistema "S", representantes de prefeituras, diretores de entidades empresariais e membros de Instituições de Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes de vários municípios mineiros. 

Atendendo a convocação do Ministério Público do Trabalho, o município de Mutum esteve representado na audiência por integrantes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Trabalho, do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e da Associação Comercial e Empresarial (ACE), da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Participaram também dirigentes da FEDERAMINAS (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais) e de Sindicatos do Comércio.  

No evento, foram ressaltados os aspectos legais do  trabalho do menor, projetos e programas do Sistema "S" (Sebrae, Senac, Sesc, Senai, Sesi, Senar, Sescoop e Sest), diagnóstico da demanda por inserção de jovens no seu primeiro emprego, enfatizando aspectos relacionados a capacitação, acompanhamento, fiscalização e outras ações conjuntas visando oferecer aos jovens a uma boa formação, facilitando o ingresso em seu primeiro emprego e condições dignas e constantes de trabalho.

É fundamental que entes do Poder Público, empregadores e suas entidades representativas, instituições de defesa dos direitos das crianças, adolescentes e jovens e, também, outros segmentos, atuem juntos no sentido de contribuir para que crianças e jovens, possam seu devido tempo e forma, prepare-se melhor para o início de suas carreiras profissionais, tendo a aprendizagem, (Programa Jovem Aprendiz) como política pública de combate aos trabalhos ilícitos e irregulares, bem como sua eficácia contra a evasão escolar e a redução dos acidentes de trabalho e, consequentemente o desenvolvimento social da sociedade como um todo. 

Fonte e foto: ACE&CDL Mutum.